LEITURA OBRIGATÓRIA - O MILAGROSO CORDÃO DE SÃO JOSÉ

 


Aconteceu na Bélgica, na cidade de Anvers, no convento das Agostinianas, no século XVII.
Ia já para três anos que a Irmã Isabel Sillévorts via-se atacada do mal da pedra.
Dores lancinantes, espasmódicas!
Os recursos da medicina, últimos e mais enérgicos, fracassaram!
Animada da mais firme confiança no Patrocínio de São José, Irmã Isabel, com um cordão bento, cinge-o em homenagem ao grande Patriarca, abandona os recursos da terapêutica e enceta com todo o fervor uma novena de súplicas ao Esposo puríssimo da Virgem Mãe de Deus, certa de que seria por ele ouvida e curada. Dias depois, a dez de Junho de 1649, quando por entre os estertores de agudíssimo sofrimento, a pobre fazia ao Santo a mais ardente súplica, eis que de repente se vê livre de um cálculo de desproporcionadas dimensões e completamente curada. 


Foi grande e rápida a repercussão do milagre, que muito serviu para consolidar nos habitantes de Anvers a devoção a São José então já não pequena.
Mais tarde, a 3 de Janeiro do ano seguinte, lavrou-se disso uma ata autenticada pelas assinaturas da Madre Priora do Convento, Irmã Maria Martens, de Irmã Catarina Martens, a enfermeira da Comunidade, e da própria agraciada, Irmã Isabel de Sillevorts. 


Em 1842, por ocasião dos piedosos exercícios do mês de São José, foi esse fato publicado na Igreja de São Nicolau, na cidade de Verona (Itália); e muitas pessoas enfêrmas, cingindo-se então com o Cordão bento, experimentaram o valioso auxílio do glorioso Patriarca.
Daí se foi extendendo o uso do Cordão de São José; e hoje, não só é procurado para alivio de enfermidades corporais como também, e com igual sucesso, em os perigos da alma. 


Salienta-se sobremodo o benefício do Cordão de São José, como arma poderosa contra o demônio da impureza.
A Santa Sé autorizou a devoção do Cordão de São José permitindo até o seu uso público e solene.
Permitiu a fundação de Confrarias e Arquiconfrarias do Cordão de São José, elevando uma delas a categoria de Primaria.
Em Setembro de 1859, dando provimento a uma petição do Bispo de Verona, a Sagrada Congregação dos Ritos aprovou a fórmula da Bênção do Cordão de São José. 


O Papa Pio IX enriqueceu esta fácil e benéfica devoção com varias indulgências plenárias e parciais.
Por Breve de 26 de Agosto de 1864, o Santo Padre concedeu ao Diretor da Confraria de Beauvais, bem como a todos os Diretores de Arquiconfrarias e Confrarias filiais a faculdade de benzer Cordões de São José, usando sempre a fórmula aprovada pela Sagrada Congregação dos Ritos a 19 de Setembro de 1859. 


O Cordão de São José deve ser feito de linho, ou algodão bem alvejado.
A pureza e alvura desses materiais nos hão de indicar a candura e virginal pureza de São José, castíssimo Esposo da Virgem Mãe de Deus, Maria Santíssima. Numa extremidade leva sete nós que representam as sete dôres e os sete gôzos do glorioso Patriarca.
Por fim deve ser bento com a bênção própria. 

O Cordão de São José desde que esteja devidamente bento, pode ser usado do seguinte modo: 


1.º — Tê-lo bem guardado, para, por ocasião de dores e sofrimentos físicos, aplicá-lo com fé e confiança em a parte enferma do corpo, como costumamos fazer com medidas do Senhor Bom Jesus e de Nossa Senhora. 


2.º — Para se implorar um constante Patrocínio de São José, especialmente na guarda e defesa da sublime virtude da Castidade, em qualquer de seus três graus* e categorias, se o trará constantemente cingido. 

(Três graus da Castidade: a dos solteiros, a dos casados e a dos religiosos e clero).


3.º — Finalmente, fazer dêle um uso público e solene

O cordão é normalmente usado na cintura, mas também pode ser usado no braço.

Teremos a bênção do Cordão de São José na festa de 19 de março. Por isso prepare desde já o seu Cordão, que traz diversas Indulgências.

São José, rogai por nós.

 Reze o Terço de São José com a Paróquia Sagrada Face de Tours. Clique no vídeo abaixo: