“E muitos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos” (Mt 24,11)
Cristo não pregou aos doutores no templo naquele dia. Não. Ele subiu ao alto de uma casa, como quem escolhe o silêncio para preparar os soldados da verdade. Ali, longe dos holofotes religiosos, longe do incenso hipócrita dos fariseus, Jesus abriu os lábios e falou… do fim.
E que fim era esse?
O fim não de pedras, mas de ilusões. O colapso de sistemas religiosos inchados de orgulho e vaidade. O fim do culto ao homem no lugar de Deus.
O Anticristo virá não como perseguidor — mas como sedutor
Nosso Senhor não disse que o perigo seria o poder do império romano. O perigo seria os falsos profetas.
Não as espadas — mas as línguas.
Não os leões — mas os lobos vestidos de pastores.
Domingo, Ele foi aclamado como Rei.
Na terça-feira, Ele alerta: “Cuidado!”
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas que farão grandes sinais e prodígios.” (Mt 24,24)
Hoje, esses profetas já surgiram. Eles vestem batinas, carregam cruzes ao peito e falam em nome de um “novo tempo da Igreja”, onde o pecado já não existe, o inferno é vazio, e a salvação é universal.
Cristo nunca disse isso.
Essas palavras não são Dele. São do Anticristo religioso, que — como Judas — beija o Senhor enquanto O trai.
É curioso: foi numa casa que Cristo revelou os sinais do fim.
E será nas casas, novamente, que os seus discípulos permanecerão fiéis.
O templo oficial, hoje, foi invadido. As vozes autorizadas se calaram, ou pior, se voltaram contra a própria fé. Mas nas casas — silenciosas, escondidas, resistentes — a Palavra de Deus continua sendo estudada, amada, vivida.
É a casa que se tornou cenáculo, santuário e escola.
A Escritura ali é lida sem filtros progressistas.
A Cruz é erguida sem vergonha.
E o Santo Terço é rezado com lágrimas e fé.
A Igreja que sobrevive será pequena, pobre, doméstica — mas cheia do Espírito Santo.
Mas como discernir os falsos mestres?
Há um teste infalível: Coloque-os diante da Cruz.
Se fogem dela, são falsos.
Se a escondem, são perigosos.
Se a substituem por slogans sociológicos, são instrumentos do demônio.
Os verdadeiros profetas falam como Jesus: com doçura, sim — mas também com o fogo da Verdade.
Eles não agradam ao mundo — eles o salvam.
Estamos no tempo dos enganos institucionalizados.
Cristo já foi expulso de muitos púlpitos.
A Pachamama entrou onde antes se dizia “Sanctus, Sanctus, Sanctus”.
A doutrina católica foi trocada por assembleias confusas e “caminhos de escuta”.
Meus amigos: o Anticristo não virá dizendo: “Sou o mal.”
Ele virá dizendo: “Sou o bem maior... a nova face do amor.”
E muitos, como em 2019, dobrarão os joelhos — não diante do Santíssimo — mas diante dos ídolos da terra.
A casa é o último campo de batalha
Jesus falou no alto da casa.
Ele continua falando hoje — nos lares onde ainda se crê.
Nos cantos onde a Bíblia não foi corrompida.
Nos corações onde se escuta a voz do Bom Pastor, e não a dos mercenários.
Permanecei na casa. Guardai a fé. Não vos deixeis enganar.
“A verdade está com aqueles que têm a coragem de sangrar com Cristo — e não de negociar com Judas.”
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