SIM: JESUS NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO
Prova bíblica, histórica e cronológica contra a desinformação pagã
Todos os anos, a mídia secular e setores anticristãos repetem a mesma narrativa:
“Jesus não nasceu em 25 de dezembro; a Igreja teria escolhido essa data para substituir uma festa pagã romana.”
Essa afirmação não é neutra, nem científica, nem histórica. Ela ignora deliberadamente dados bíblicos objetivos, a Tradição antiga da Igreja e até descobertas acadêmicas modernas.
Quando os Evangelhos são lidos com seriedade — e não com preconceito ideológico —, a data de 25 de dezembro surge com impressionante coerência.
1. O Evangelho de São Lucas fornece uma linha do tempo objetiva
Diferentemente do que muitos afirmam, a Bíblia oferece dados cronológicos concretos, especialmente no Evangelho de São Lucas, que escreve com rigor histórico.
São Lucas informa que:
• Zacarias, pai de São João Batista, era sacerdote
• Pertencia à classe sacerdotal de Abias
• Recebeu a visita do anjo Gabriel quando estava de serviço no Templo (Lc 1,5–23)
Esse detalhe é decisivo.
No Antigo Israel, havia 24 classes sacerdotais, instituídas desde o tempo do rei Davi, que se revezavam em ordem fixa e imutável no serviço do Templo (cf. 1Cr 24). Cada classe servia uma semana, duas vezes por ano .
A classe de Abias era a oitava na ordem.
2. A classe de Abias e a última semana de setembro
Estudos acadêmicos modernos — especialmente os do professor Shemar Jahú Talmon, da Universidade Hebraica de Jerusalém —, utilizando textos da Biblioteca Essênia de Qumran, permitiram reconstruir com precisão a escala das classes sacerdotais no século I .
Conclusão:
• A classe de Abias exercia o ministério em uma das suas vezes na última semana de setembro
Foi nessa semana que:
• O anjo Gabriel apareceu a Zacarias no Templo
• Anunciou o nascimento de João Batista
A própria Igreja do Oriente conserva essa memória ao celebrar a aparição do anjo a Zacarias em 23 de setembro e a concepção de São João Batista em 24 de setembro .
3. A cronologia bíblica confirma a Anunciação em 25 de março
São Lucas relata que, seis meses depois, o anjo Gabriel foi enviado a Nazaré para anunciar a Maria a concepção do Salvador (Lc 1,26).
O próprio anjo afirma:
“Isabel, tua parenta, está no sexto mês” (Lc 1,36)
Se João Batista foi concebido em 24 de setembro, seis meses depois chegamos naturalmente a 25 de março, data tradicional da Anunciação — preservada tanto no Oriente quanto no Ocidente desde os primeiros séculos .
Aqui não há simbolismo arbitrário.
Há aritmética histórica simples.
4. Nove meses depois: 25 de dezembro
A partir da Anunciação em 25 de março:
• Somam-se nove meses completos
• Chega-se inevitavelmente a 25 de dezembro
Essa mesma cronologia explica também:
• O nascimento de São João Batista em 24 de junho
• Celebrado universalmente pela Igreja
Temos, portanto, uma linha contínua:
• Última semana de setembro: anúncio a Zacarias
• 24 de setembro: concepção de João Batista
• 25 de março: Anunciação a Maria
• 24 de junho: nascimento de João Batista
• 25 de dezembro: nascimento de Jesus Cristo
Não se trata de tradição vaga, mas de encadeamento bíblico verificável.
5. A farsa da “festa pagã do Sol Invictus”
A tese de que o Natal foi escolhido por causa do Sol Invictus desmorona diante da cronologia.
• A festa do Sol Invictus só foi oficializada em 274 d.C., pelo imperador Aureliano
• A data cristã já era conhecida, calculada e celebrada antes disso
• O solstício de inverno não ocorre em 25 de dezembro, mas por volta de 22 de dezembro, como o próprio vídeo lembra
Ou seja:
A acusação não é apenas falsa — é mal informada.
A Igreja não adaptou o paganismo.
Ela o venceu, proclamando Cristo como o verdadeiro Sol da Justiça (cf. Ml 4,2).
6. A Tradição confirma o que a Escritura já indicava
Os Padres da Igreja, tanto do Oriente quanto do Ocidente, nunca trataram o 25 de dezembro como invenção tardia, mas como data recebida.
A liturgia apenas guardou e transmitiu aquilo que já era conhecido pelos cristãos antigos.
A acusação moderna surge muito depois — no racionalismo anticristão dos séculos XVIII e XIX — e é repetida hoje sem verificação das fontes.
NÃO É MITO: É HISTÓRIA
À luz:
• Do Evangelho de São Lucas
• Da ordem sacerdotal de Abias
• Das pesquisas históricas modernas
• Da Tradição oriental e ocidental
A conclusão é clara:
Jesus Cristo nasceu em 25 de dezembro.
Quem nega isso:
• Ignora o texto bíblico
• Despreza a cronologia judaica
• Rejeita a Tradição da Igreja
• Repete slogans ideológicos da mídia secular
O Natal não é herança pagã.
É o dia em que o Verbo se fez carne.
“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.” (Is 9,2)
E essa luz continua a brilhar — apesar das tentativas de apagá-la.
Paz e bem.
Veja mais detalhes no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=FTQlXtQr4i0
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Prof. Emílio Carlos
Pároco Leigo


